sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Singles, Crowe e o Grunge



Quanta saudade eu sinto da época em que os homens gostavam de ser homens. Saudades da época em que não precisávamos disputar horário no salão de beleza com o sexo oposto, saudades do tempo em que não precisávamos dividir o espelho com nossos namorados, irmãos, maridos...

Saudades de quando só precisávamos nos preocupar com a opinião das outras mulheres ao escolher o "look", agora os homens também gostam de opinar no visual feminino.


Queria voltar no tempo, no tempo em que os homens tinham os cabelos desgrenhados, roupas rasgadas e sem nenhuma vaidade, pois sua beleza natural estava agregada a todas essas características. O nome disso era "Grunge". Uma filosofia de vida, um estilo de música, um charme natural que marcou a geração Y para sempre nos anos 1990.



O filme "Singles" (Vida de solteiro, em português), do diretor Cameron Crowe, é uma pintura perfeita de uma década que foi tão importante para a cena do rock alternativo. Uma pena para os que nasceram na geração seguinte, que têm de se contentar com esses pseudos-roqueiros, maquiados de boys bands conhecidos como "Emos". 

Apesar de ter aproveitado muito a fase da infância, enclausurar-me na adolescência e ainda não ter maturado o suficiente na fase adulta, sinto-me privilegiada, afortunada, abençoada! Porque tive ídolos tão másculos, porque absorvi poesia e arte de verdade através da música. Obrigada Cameron Crowe, por ter esculpido essa obra de arte em forma de película, por acreditar nas bandas de Seattle antes que o sucesso do grunge se espalhasse para os outros continentes.


5 comentários:

  1. A gente teve muita sorte por ter vivido um pouco essa década. Grunge, britpop, a onda rave, o último momento realmente criativo na música. E esse filme é nostalgia total, Eddie Vedder td anônimo.. heheuhae

    E Os 90 são os nossos anos 60. "Aquilo q era tempo bom..", comentário de típico de velho haueaheh

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  2. hahaha! Obrigada Luís. Nós somos "velhos" sim, e com muito orgulho! rs

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  3. Pois é, época maravilhosa. Mas não esquecendo dos tempos do rock psicodélico as década de 60,70,80 e 90 foram as de maior impácto do rock e pop. Sinceramente, eu não sei o que está acontecendo com essa geração freak show.Com tanta coisa boa p/ se inspirar...Eu não sei o que está acontecendo com essa juventudo. rsrs falavam isso de mim na minha adolescência.

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  4. Do mesmo diretor tem outra obra prima, que é o Quase famosos...nem preciso dizer, grunge e hard rock ditam minha vida musical em preferência total!

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